Os Espaços Litúrgicos dos Primeiros Cristãos
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O lugar da celebração (igreja) é muito mais do que um edifício, é a casa para a assembleia do povo de Deus (domus ecclesiae = casa da Igreja). O sinal do templo exprime, de certo modo, os vários momentos e modos da presença de Deus no meio dos homens, desde o templo cósmico do Éden à terra prometida, da tenda do deserto ao templo de Jerusalém, da humanidade de Cristo às casas da Igreja e a cada um dos seus membros. A reforma litúrgica apresenta o significado da igreja-edifício como sinal visível do único templo que é o corpo pessoal de Cristo e o seu corpo místico, a Igreja, que celebra em determinados lugares o culto em espírito e verdade. O próprio rito da dedicação da igreja e do altar desenvolve as temáticas da Igreja-templo e da Igreja-povo de Deus, superando qualquer forma de sacralização.
Para os primeiros cristãos, apesar de «assíduos no templo», o encontro mais íntimo com o Senhor ressuscitado era enquanto «partiam o pão pelas casas». Assim, desde os inícios da comunidade cristã de Jerusalém, dá-se um certo distanciamento do templo, que leva à sua substituição por um novo templo, como Jesus tinha anunciado. Na conversa com a Samaritana Jesus disse: «vem a hora em que nem sobre esta montanha [Garizim] nem em Jerusalém adorareis o Pai (...), mas (...) em espírito e verdade». Portanto, o novo templo é o próprio Jesus, o Senhor ressuscitado. E, sendo Jesus Cristo cabeça do seu corpo místico do qual todos os batizados são membros, S. Paulo escreve aos cristãos de Corinto: «não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?». A imagem do templo construído de pedras vivas, que são os batizados, com a pedra angular Jesus Cristo, exprime a mesma verdade. Portanto, o corpo místico de Cristo que é a Igreja é o novo e verdadeiro templo, lugar de encontro com Deus, de reconciliação, de comunhão e adoração.
FICHA TÉCNICA
Idioma: Português
Autor: Isidro Pereira Lamelas
Editora: Secretariado Nacional de Liturgia
Ano: 2021
Edição: 1ª
Dimensões: 21 cm x 15 cm
Páginas: 320
Depósito Legal: 480188/21
ISBN: 978-989-8877-88-8
Para os primeiros cristãos, apesar de «assíduos no templo», o encontro mais íntimo com o Senhor ressuscitado era enquanto «partiam o pão pelas casas». Assim, desde os inícios da comunidade cristã de Jerusalém, dá-se um certo distanciamento do templo, que leva à sua substituição por um novo templo, como Jesus tinha anunciado. Na conversa com a Samaritana Jesus disse: «vem a hora em que nem sobre esta montanha [Garizim] nem em Jerusalém adorareis o Pai (...), mas (...) em espírito e verdade». Portanto, o novo templo é o próprio Jesus, o Senhor ressuscitado. E, sendo Jesus Cristo cabeça do seu corpo místico do qual todos os batizados são membros, S. Paulo escreve aos cristãos de Corinto: «não sabeis que sois templos de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?». A imagem do templo construído de pedras vivas, que são os batizados, com a pedra angular Jesus Cristo, exprime a mesma verdade. Portanto, o corpo místico de Cristo que é a Igreja é o novo e verdadeiro templo, lugar de encontro com Deus, de reconciliação, de comunhão e adoração.
FICHA TÉCNICA
Idioma: Português
Autor: Isidro Pereira Lamelas
Editora: Secretariado Nacional de Liturgia
Ano: 2021
Edição: 1ª
Dimensões: 21 cm x 15 cm
Páginas: 320
Depósito Legal: 480188/21
ISBN: 978-989-8877-88-8
Peso | 0,63 Kg |